Thursday, May 31, 2007

Texto de opinião de Patrícia Gabriel: o Protocolo de Quioto

O efeito estufa é um processo que acontece quando uma parcela dos raios infravermelhos reflectidos pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases, presentes na atmosfera.

O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância, pois, sem ele, a vida como a conhecemos não seria possível de existir, porque durante o dia as temperaturas seriam altíssimas devido á presença do sol, e durante a noite observar-se-iam temperaturas bastantes baixas, com tamanhas oscilações não seria possível a sua habitação, tronar-se-ia semelhante a outros planetas do sistema solar, para haver essa distinção temos então a função da atmosfera.

O que se fala e que realmente se pode tornar numa catástrofe é um agravamento do efeito estufa, que destabilize o equilíbrio no planeta, originando o fenómeno conhecido como aquecimento global.

Para se controlar esta possível catástrofe têm sido tomadas algumas medidas, tais como o protocolo de Montreal, e ultimamente o protocolo de kyoto.

O protocolo de Kyoto é um acordo internacional que estabelece metas de redução de gases poluentes para os países industrializados. Este protocolo foi finalizado em 1997 mas apenas em 2004 é que entrou em vigor após a entrada da Rússia. As metas a alcançar para os países industrializados é de uma redução das emissões de dióxido de carbono a níveis 5% menores do que os que vigoravam em 1990. Os níveis propostos por cada pais variam bastante de acordo com o nível de poluição assim como o desenvolvimento do pais.

Os E.U.A, umas das maiores economias do mundo, e um dos maiores poluidores, continua a recusar a assinatura deste protocolo, alegando o actual presidente, Bush que a sua implementação prejudicaria a economia do pais. Embora o presidente afirme ser a favor de reduções, por meio de medidas voluntárias e novas tecnologias, como no campo energético, mas nada disso está a ser feito. As medidas que este alega como voluntárias, não existem, apenas podemos ver em cidades como Nova Iorque níveis elevadíssimos e cada vez maiores de poluição. É a isto que o presidente de uma nação chama de medidas voluntárias? EUA é responsável por um terço da emissão de gases de estufa, tal como a Austrália que também ainda não acordou para este grave problema ambiental, e também social que é o aquecimento global, será que quando acordarem não vai ser tarde de mais? Haverá ainda algo a fazer nessa altura? Prefiro não assistir a tal cenário, prefiro que se tome medidas urgentes que principalmente exista uma entidade que divulgue casa vez mais informação, que chame as pessoas à dramática realidade que estamos a viver, que seja feito algo para que todos os países se consciencializem de que tem de participar desta luta.

O primeiro passo será admitir que este é um grave problema, para o qual acordamos à relativamente pouco tempo, mas que nos irá atingir durante muitos e muitos anos, e ainda mais se não começar rapidamente a ser combatido. Será então coerente, que alguns países tentem reduzir, mas os países responsáveis pelas grandes percentagens de emissões não estejam incluídos neste protocolo? Realmente é algo que me intriga, pois no mundo em que vivemos, parece que é mais fácil fazer guerras por causa do petróleo do que comprometer-se a deixar de o utilizar, ou pelo menos de utilizar o menos possível. Além dos combustíveis fosseis estarem a finar, a sua utilização é gravíssima para as emissões. Quando realmente nada poder ser feito, o que será que a presidência dos estados unidos vai fazer com a economia? se as pessoas não tiverem saúde, se as ruas ficarem entupidas por poluentes, se o aquecimento global atingir níveis que irá acabar com a vida na terra.

A economia será, sim, algo importante para todo o mundo, mas acima de tudo as condições da terra, a saúde de quem nela habita, as alterações do clima, a consequente degradação de habitats, pois só em bom estado conseguiremos usufruir dessa economia, a que atribuem uma tão grande importância.

Por serem países em desenvolvimento é legitimo ficarem de fora de uma aposta no melhoramento do futuro? Não, certamente que concordaram comigo que uma vez que são grandes poluentes têm um grande trabalho pela frente, mas também têm uma mais valia por serem países ditos, ricos, terão mais formas de luta para fazer face a este problema.

Sunday, May 27, 2007

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia 22 de Maio de 2007:

1º - Ana Bárbara

2º - Maria do Rosário

3º - Francisco Alves

Saturday, May 26, 2007

Texto de Opinião : Protocolo de Quioto (texto de Ana Raquel Dias)

A partir da Revolução Industrial, o uso de combustíveis fósseis (carvão, petróleo…) aumentou. Ou seja, as actividades humanas foram e são o contributo para o aumento da concentração de gases, contribuindo assim para o efeito de estufa na atmosfera, e, consequentemente, para o aquecimento global.

Para que este grande problema fosse resolvido, ou melhor dizendo, reduzido, foi assinado o Protocolo de Quioto. Este acordo, feito entre vários países do Mundo, tem como objectivo diminuir as concentrações de dióxido de carbono, metano e de monóxido de azoto, pois são os gases que mais contribuem para o problema que hoje em dia já se está a sentir (as alterações climáticas que se têm verificado no planeta, afectando o ambiente e a saúde pública), e que se não for, pelo menos minimizado, pode acarretar impactes ambientais extremamente perigosos para o Planeta. Pode, então, dizer-se que o Protocolo de Quioto é o mais importante instrumento na luta contra as alterações climáticas.

Em termos globais, e tal como ficou acordado no protocolo, a redução de gases deveria de ser cerca de 5%, mas, através de estudos feitos, calcula-se, que é necessária uma redução imediata da ordem dos 60% para evitar as alterações climáticas. Como será isto possível? Se uma redução de 5% já está a ser difícil para alguns países, quanto mais 60%!

O protocolo considera que os países em desenvolvimento contribuem menos para o problema tratado, o que até se entende! Mas porquê fazer a distinção entre uns países e outros? Não concordo nada com isso. Tudo bem que muitos deste países já assinaram o protocolo, mas não tem lógica porque só têm apenas que informar sobre os seus limites de emissão. Para quê isto assim? Não ajuda completamente em nada…Mesmo que a emissão de gases destes países não seja muito grande, podiam sempre reduzi-la! Nesta situação, informar não serve de nada…

É verdade sim, que o Protocolo de Quioto faz mais sentido para os países desenvolvidos, uma vez que a emissão de gases é muito maior. Assim, estes países teriam que reduzir drasticamente as suas emissões. Mas para que isto acontecesse, a economia desses países, como é óbvio, descia! Pois é…e foi mesmo por esta razão que os Estados Unidos da América (o maior emissor de gases de estufa do Planeta) abandonaram o Protocolo. Será que são assim tão egoístas ao ponto de verem que estragam a vida do planeta? Só sabem pensar no dinheiro? No que ganham? Não sei como é que isto é possível…ainda por cima os Estados Unidos que representam mais ou menos um terço das emissões de gases com efeito de estufa. Um país que tem uma emissão dessas e nada contribui para a sua redução? Bush esquece-se que sem Planeta, não há economia…Para que não estragasse a economia do seu país, os EUA apostaram no desenvolvimento de novas tecnologias menos poluentes. Acho que foi uma boa adopção, mas não é a resolução, nem de longe nem de perto, para o problema que está já a atacar o Mundo. Os EUA não assinaram o Protocolo, mas alguns municípios, Estados e donos de indústrias do nordeste do país mencionado já começaram a procurar maneiras para conjugar as duas coisas: reduzir a emissão dos gases tóxicos, mas ao mesmo tempo tentar não diminuir o seu lucro com a atitude tomada. Acho que toda a gente está ciente de que a economia depende muito mesmo do consumo dos combustíveis fósseis!

Mas será que não haverá alguma maneira que consiga conjugar as duas situações? Para ultrapassar este problema é necessário que haja um esforço de consciencialização global sobre a importância do problema e um pouco de bom senso por parte de cada país…

Estou completamente de acordo com o Protocolo de Quioto, pois veio alertar-nos para um grande problema que para muitos de nós passa ao lado. Todos podemos fazer algo para que haja uma redução dos gases emitidos e consequentemente, para a redução do efeito de estufa, começando, por exemplo, por usar menos os transportes (porque não andar a pé?). Fazer uma vigilância sistemática às empresas poluentes e prevenir os incêndios são mais duas regras que podem ser adoptadas para que o nosso planeta possa melhorar. Para além disto, o uso de energias renováveis e o desenvolvimento de tecnologias menos poluentes também eram excelentes medidas a adoptar!

Não fique parado…o futuro depende de cada um de nós!

Texto de opinião: Protocolo de Quioto (texto de Joana Faustino)

“...os recentes relatórios das Nações Unidas que apresentam previsões sombrias sobre o aquecimento do planeta...”; “O aquecimento global já afecta directamente a saúde da população de diversos países...”; “Os países desenvolvidos devem liderar a luta contra as alterações climáticas e contra o aquecimento global, reafirmou hoje...”; “...novo produto para combater o aquecimento global. Trata-se de uma lâmpada do tamanho de uma moeda”,...

Basta procurar por aquecimento global que logo nos aparece uma lista enorme de notícias. Mas, o que é de facto o aquecimento global? A energia emitida pelo Sol é responsável pelo aquecimento do nosso planeta. Parte da energia que a Terra recebe é irradiada sob a forma de radiação infravermelha, sendo absorvida por vapor de água, dióxido de carbono e metano, entre outros gases com efeito de estufa para a atmosfera. Com o aumento da concentração dos poluentes na atmosfera, a atmosfera irá absorver uma maior quantidade de radiação infravermelha, originando uma alteração na temperatura do planeta. Estima-se que a temperatura do nosso planeta tenha aumentado, em média 0.5ºC durante o século XX.

Para alterar tal “rumo”, foi criado um protocolo, designado por Protocolo de Quioto que entrou em vigor, legalmente, a 16 de Fevereiro de 2005. Ratificado por 186 países, este protocolo espera ansiosamente por uma assinatura: a dos Estados Unidos. Os Estados Unidos e a Austrália recusaram-se a assinar o protocolo alegando que a sua presença iria prejudicar bastante a economia do país. Bush, por exemplo, referiu que só apoiava a redução da emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera se fosse através de uma acção voluntária e do efeito de novas tecnologias.

Constituindo um grande passo na luta contra o aquecimento global, este protocolo determina aos países industrializados limites nas suas emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera, que são:

· Dióxido de carbono (CO2)

· Metano (CH4)

· Óxido Nitroso (N2O)

· Hidrocarbonetos fluorados (HFC)

· Hidrocarbonetos perfluorados (PFC)

· Hexafluoreto de enxofre (SF6)

O principal objectivo de Quioto é que cada país diminua, em média, 5% as suas emissões dos gases acima referidos, entre 2008 e 2012. No entanto, países como Portugal, a Espanha e a Irlanda não registaram qualquer progresso desde que ratificaram o protocolo, ao contrário do que acontece na França, na Suécia e no Reino Unido, que já alcançaram os valores pretendidos.

Mas diminuir apenas 5% a emissão de gases não é pouco para resolver um problema tão complicado? Claro que sim, para resolver o problema do aquecimento global, o objectivo principal do protocolo não devia ser reduzir apenas 5% da emissão de gases, mas sim 60%! Para se evitar as piores consequências do aquecimento global, os países que o ratificaram deveriam reduzir, no mínimo, 60% as suas emissões. Se Portugal não consegue alcançar os 5% a que se propôs, como seria possível diminuir os tais 60%?

Há muita coisa, como é óbvio, que ainda está para ser feita. Contudo, algumas já começaram a dar sinais, como o recursos a energia renováveis (já nos são muito familiares, por exemplo, os moinhos eólicos), os biocombustíveis foram isentos de imposto, foram introduzidas portagens nas SCUT,... É certo que já estamos a tentar resolver o problema, mas isto ainda é só o início. Portugal, para reduzir as 18.9 milhões de toneladas de CO2 a que se propôs reduzir até 2010, precisa de muito mais. Mas a culpa não é só do governo, dos políticos que estão a fazer uma má gestão dos nossos recursos, das nossas capacidades. A culpa também é nossa, cidadãos. Este é um problema que deve ser resolvido com a máxima urgência, pois é o nosso planeta que está em risco. Se ele nos dá tanta coisa, que tal lutarmos um pouco mais por ele?

Texto de Opinião: Protocolo de Quioto (texto de Luis Silva)

Acordo que visa diminuir substancialmente as concentrações dos principais gases que contribuem para o efeito de estufa tais como o dióxido de carbono. O principal objectivo deste acordo é incrementar a diminuição da emissão de gases que irão agravar o efeito de estufa.

Este efeito de estufa começou a milhões de anos quando uma atmosfera primordial evoluiu para uma atmosfera parecida com a que actualmente experimentamos. Gases tais como, dióxido de carbono, vapor de água, azoto, etc., libertados pela actividade vulcânica que se fazia sentir intensamente nessa altura contribuíram para um aumento da espessura da camada gasosa a grandes alturas que funciona como um regulador da temperatura.

Durante o dia, parte da energia solar é captada pela superfície da Terra e absorvida, outra parte é irradiada para a atmosfera. Os gases naturais que existem na atmosfera funcionam como uma capa protectora que impede a dispersão total desse calor para o espaço exterior, evitando que durante o período nocturno se perca calor. E como tal, o planeta permanece quente.

Se este efeito, que em quantidades normais nós é vital, for modificado e aumentado, assistimos a um aumento gradual da temperatura do globo o que leva a consequências climáticas preocupantes.

Incêndios florestais, tempestades novas a aparecer, como o caso da tempestade “El Niño”, degelo dos pólos e consequente inversão das correntes marítimas que podem conduzir-nos a outra era glaciar, cheias, secas …

Este protocolo visa mudar radicalmente as condições em que as sociedades mundiais vivem, tanto a nível social como económico.

Uma das medidas presentes no protocolo e a utilização de fontes de energias renováveis em prol do afastamento dos combustíveis fósseis responsáveis pela maior parte da emissão de dióxido de carbono para a atmosfera.

Os Estados Unidos, que representam cerca de um terço das emissões mundiais de gases com efeito de estufa negaram-se a ratificar o Protocolo de Quioto, de acordo com a alegação do presidente George W. Bush de que os compromissos acarretados pelo mesmo interfeririam negativamente na economia norte-americana.

Mesmo o governo dos Estados Unidos não assinando o Protocolo de Quioto, alguns municípios, Estados (Califórnia) e donos de indústrias do nordeste dos Estados Unidos já começaram a pesquisar maneiras para reduzir a emissão de gases tóxicos, tentando, por sua vez, não diminuir sua margem de lucro com essa atitude.

Na minha opinião um país como os EUA deveria apostar grandemente nas fontes de energia renováveis mas de forma gradual para ir diminuindo a dependência do petróleo pela economia, fazer pesquisas para rentabilizar as fontes de energia limpa tais como a energia nuclear de fusão pois esta seria uma das melhores e mais rentáveis descobertas do século XXI.

Quanto a Portugal, estaremos nós a conseguir alcançar os objectivos estipulados, até 2010?

Portugal está de longe atrás da corrida para a diminuição da emissão de gases, de facto Portugal e Espanha estão a aumentar as suas emissões contrariando as suas metas.

Como a situação geográfica e económico-social dos diversos Estados Membros é variada, foi celebrado um acordo de objectivo comum e partilha de responsabilidades entre os diferentes Estados. Desta forma, o esforço que é pedido a Portugal não é o mesmo que é pedido à Alemanha ou ao Reino Unido.

Em 2003, por exemplo, as emissões nacionais excederam em cerca de 9% o valor acordado no Protocolo de Quioto. Torna-se portanto fundamental que haja um esforço, à escala nacional, para reduzir as emissões de GEE, a fim de cumprir a meta dos 27%.

Portugal falha meta de Quioto nos transportes!

Eduarda Ferreira Textos

O s transportes são o sector que mais tem contribuído para o aumento das emissões de gases com efeito de estufa por parte de Portugal, tendo subido 105% face aos valores de referência de 1990. No conjunto de actividades, o nosso país irá exceder em 12% as emissões que seriam admissíveis em 2010 pelo Protocolo de Quioto, o que equivale a mais de sete milhões de toneladas (megatoneladas (. Segundo a actualização dos cenários previstos no Plano Nacional para as Alterações Climáticas, algumas medidas adicionais poderão fazer abrandar a tendência para aquela ultrapassagem que, mesmo assim, se cifraria em 9%.

Tomando por base dados de 2004 foi feita a Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto, cujo relatório foi ontem divulgado pelo secretário de Estado do Ambiente. Baixa eficiência energética do país é uma das conclusões. Numa década, entre 1990 e 2000 o Produto Interno Bruto cresceu 50% e os gastos em energia primária aumentaram 70%. Até 2010, o consumo de electricidade terá um crescimento acentuado, de acordo com as projecções dos técnicos. Os sectores residenciais e terciário (escritórios, comércio) têm contribuído muito para este aumento de consumo, que agravou em 86% as emissões

(in, Jornal de Noticias, excerto)

Neste momento é responsabilidade de cada um de nós ajudarmos o nosso país a diminuir a emissão de GEE, pois se não forem cumpridos os objectivos propostos até 2010, a EU já confirmou que poderá penalizar Portugal com multas. Se adoptarmos a politica dos Três R’s, Reduzir, Reutilizar, Reciclar, deslocarmo-nos em transportes públicos ao invés de usarmos transportes privados, conferirmos os gastos energéticos dos electrodomésticos durante a compra e escolhermos os que mais poupam, gastarmos mais algum dinheiro na construção de uma casa e aumentarmos a sua capacidade de regular a sua temperatura para pouparmos energia em caloríficos de Invernos e ar-condicionado no verão, estaríamos a ajudar Portugal e o meio ambiente em que todos vivemos.

Se não lutarmos para mantermos o nosso planeta como ele é sofreremos as consequências a médio e a longo prazo, as paisagens iram mudar, iremos sofrer grandes catástrofes naturais e numa situação extrema podemos assistir a mudanças climatéricas extremas, tais como uma era glaciar causada pelo derretimento dos pólos e consequente inversão das correntes marítimas.

“Não é a poluição que ameaça o ambiente, são as impurezas do ar e da água. “

(by: George W. Bush)

Texto de opinião : Protocolo de Quioto (texto de Fátima Silva)

O efeito de estufa é um fenómeno de retenção térmica devido a absorção selectiva da atmosfera que deixa passar a luz visível mas impede a entrada de raios infravermelhos. Os gases de estufa ,como por exemplo, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, ozono e CFCs presentes na atmosfera absorvem os raios infravermelhos reflectidos pela superfície terrestre, como consequência deste fenómeno a temperatura da Terra permanece superior do que seria na ausência destes gases. É importante destacar que o efeito de estufa é na verdade benéfico para a vida na Terra, pois mantém as condições ideais para a manutenção da vida, com temperaturas mais amenas e adequadas. Porém, o excesso dos gases responsáveis pelo efeito estufa desencadeia um fenómeno conhecido por aquecimento global. O efeito de estufa tem contribuído para aumento da temperatura no globo terrestre nas últimas décadas. Pesquisas recentes indicaram que o século XX, foi o mais quente dos últimos 500 anos.

O problema do aumento dos gases estufa alerta-nos para graves alterações na superfície terrestre, como por exemplo, derretimento das calotas polares, aumento do nível médio do mar, alterações climáticas, mudanças nos ecossistemas e desaparecimento de áreas costeiras. A ocorrência destes fenómenos inesperados tem como consequência, aumento progressivo de furacões, tufões e maremotos, submersão de cidades costeiras e ilhas, extinção de muitas espécies terrestres e marinhas, diminuição de colheitas agrícolas.

Preocupados com estes problemas, organismos internacionais e governos de diversos países já estão a tomar medidas para reduzir a poluição e a emissão de gases na atmosfera. O Protocolo de Quioto, assinado em 1997, prevê a redução de gases poluentes para os próximos anos.

O protocolo de Quioto compromete a uma série de nações industrializadas a reduzir suas emissões em 5%, em relação aos níveis de 1990 para o período de 2008 a 2012. Esses países devem mostrar um progresso visível no ano de 2005.

Porém, em 2005 os Estados Unidos da América, uma das maiores fontes emissoras de gases poluentes, e Austrália negaram-se a ratificar o Protocolo de Quioto. O presidente George W. Bush alegou que os compromissos assumidos pelo protocolo iriam interferir negativamente na economia norte-americana. Será importante neste caso, por em primeiro plano a economia?

Na minha opinião, não! É urgente e inevitável reduzir as emissões de gases poluentes para atmosfera num curto prazo de tempo. Apesar de actualmente, as piores catástrofes ainda não nos estejam a afectar, as gerações seguintes irão sofrer as consequências dos erros que estamos a cometer hoje, se algo não muda radicalmente. É importante todos os países ratificarem o protocolo de Quioto e implementar boas medidas na redução de emissão de gases de estufa. Os governos tem que adoptar as medidas do protocolo de Quioto de maneira a conseguirem controlar as emissões de gases de estufa e assim contribuir para a diminuição do aquecimento global. Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que deva reduzir a temperatura global entre 1,4ºC e 5,8ºC até 2100, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, por isso é de extrema importância reduzir agora o aumento dos gases poluentes, antes que seja tarde demais.

Texto de opinião: Protocolo de Quito (texto de Ana Martins)

O Protocolo de Quioto é consequência de uma série de eventos iniciada com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá que culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (UNFCCC)

O Protocolo de Quioto, é um tratado ambiental que tem como objectivo estabilizar a emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera, e assim reduzir o aquecimento global e possíveis impactos. É considerado o tratado sobre o meio ambiente de maior importância lançado até hoje.

Consiste num acordo internacional que determina aos países industrializados os limites nas emissões de gás que provocam o efeito de estufa na atmosfera. Este tipo de gases são pelo menos parcialmente responsáveis pelo aquecimento global, ou seja, pelo aumento global da temperatura que poderá ter consequências catastróficas para a vida na Terra. Se tiver sucesso estima-se que reduza a temperatura global entre 1,4ºc a 5,8ºc até 2100.

O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas acções básicas, tais como: reformar os sectores de energia e transportes; promover o uso de fontes energéticas renováveis; eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção; limitar as emissões de metano nos geradores de resíduos e dos sistemas energéticos; proteger florestas e outros sumidouros de carbono.

Ao assinar o Protocolo de Quioto, a Europa assumiu o compromisso de reduzir as suas emissões de Gases com Efeito de Estufa em 8% relativamente a 1990, durante o período de 2008 e 2012. Mas a redução vai mesmo chegar aos 9,3%. Portugal acordou em reduzir as emissões de GEE em 27% nesse período.

Os Estados Unidos da América negaram-se a assinar o Protocolo de Quioto, de acordo com a alegação do presidente George W. Bush, os compromissos acarretados pelo mesmo interfeririam negativamente na economia norte-americana. A Casa Branca também questiona o consenso científico de que os poluentes emitidos pelo Homem causem a elevação da temperatura da Terra. Mesmo o governo dos Estados Unidos não assinando o Protocolo de Quioto, alguns municípios, Estados (Califórnia) e donos de indústrias do nordeste dos Estados Unidos já começaram a pesquisar maneiras para reduzir a emissão de gases tóxicos tentando, não diminuir sua margem de lucro.

Os Estados Unidos da América são considerados uma das maiores economias mundiais e em simultâneo, um dos maiores emissores de gases poluentes para a atmosfera e como tal, um dos principais responsáveis pela degradação do meio ambiente. Será que os interesses económicos são mais importantes que a vida humana? Que o meio ambiente? Que a qualidade de vida? Será que é mais importante os interesses económicos e políticos de alguns, à qualidade de vida de toda a população mundial? É catastrófico que os interesses económicos e políticos prevaleçam em detrimento dos interesses da vida de um planeta.

Na minha opinião, o Protocolo de Quioto é uma forma racional de tentar reduzir os terríveis prejuízos causados pelos gases nocivos lançados na atmosfera. É responsabilidade de todos e por isso acredito que todos países deveriam aderir e tentar alcançar as metas do projecto. S e cada país conseguir reduzir ao menos um pouco já seria importante para todo o mundo.

Cada pessoa tem que assumir um compromisso individual. Se cada um fizer a sua parte já estamos a dar um passo bastante importante para melhorar a vida no planeta. A capacidade cabe nos a todos, não aquele ou ao outro mas a todos, ainda estamos a tempo de diminuir o mal que andamos a fazer ao planeta e a nós. Um pequeno gesto hoje pode preservar e melhorar o dia de amanhã.

"Nunca deixe de fazer por achar que faz pouco." Esta simples frase diz tudo, devemos começar a mudar nossas atitudes e assim incentivar quem está à nossa volta, pois o tempo é inexorável, e dia a dia estamos "perdendo" o ar que precisamos para respirar...

Todos somos responsáveis pela natureza, dependemos dela para sobreviver e não o contrário. Quando irá o homem perceber isso? Nem todo dinheiro do planeta vai ser suficiente se a natureza morrer? ELA MORRENDO, MORREREMOS JUNTOS.

Texto de opinião : Protocolo de Quito (texto de Nádia Santos)

As Alterações Climáticas e o Protocolo de Quioto

Desde que existem humanos à face da Terra que temos afectado o meio ambiente à nossa volta. A presença do Homem na natureza distingue-se da dos outros animais pela capacidade de alterar o espaço à sua volta. O Mundo, tal como, o conhecemos hoje, é resultado de milhares de anos de evolução do pensamento do Homo Sapiens Sapiens.

Esta alteração passou a verificar-se com o início da Revolução Industrial em 1750. Com esta revolução iniciou-se a produção em massa de bens de consumo em grandes unidades industriais, com recurso a máquinas a carvão, e mais tarde a petróleo, gás natural e electricidade. Deste modo, a par do desenvolvimento da tecnologia, a produção de bens de consumo ficou muito mais facilitada.

Quanto mais produzimos e consumimos, mais afectamos o meio ambiente à nossa volta. Pela primeira vez, temos testemunhado sinais claros da nossa influência no ambiente de todo o planeta, estamos assim a criar problemas ambientais que não são apenas locais, mais sim globais!

Um dos grandes problemas ambientais à escala global prende-se com as alterações climáticas induzidas pelo Homem, também conhecido por aquecimento global. Estamos a alterar o clima terrestre através da emissão dos chamados gases de efeito de estufa (GEE). A principal causas destas emissões é devido à rápida intensificação da utilização dos combustíveis fósseis desde o início da Revolução Industrial, tal como, referi anteriormente. O aquecimento da terra tem vindo a provocar uma série de distúrbios no clima e na natureza, como ciclones e calor excessivo no sul do país, que não são mais do que anomalias que modificam o processo e os modelos de circulação do ar. Muitas vezes o aquecimento global é confundido com efeito de estufa. Embora relacionados, tratam-se de fenómenos diferentes, o efeito de estufa é um processo natural, sem o qual a vida no planeta estaria comprometida.

Com o objectivo de evitar a destruição do planeta, é então que se elabora um plano estratégico, o chamado Protocolo de Quioto. Este protocolo visa reduzir uma média de 5,2% das emissões da atmosfera dos seis principais gases que provocam o efeito de estufa, principalmente o dióxido de carbono, no período de 2008 a 2012. Quioto foi ratificado em 2005 por 141 países, incluindo 34 industrializados, mas apenas 30 países industrializados estão sujeitos a essas metas de redução de emissões.

O acordo é destinado principalmente aos países industrializados, uma vez que são eles os mais emissores de gases poluentes para a atmosfera. A redução imposta foi de 5,2%, mas para evitar as piores consequências das mudanças climáticas, seria preciso uma redução de cerca de 60% das emissões.

Perante esta afirmação, uma série de criticas foram apresentadas, pois o protocolo poderá ter pouco impacto no clima, uma vez que os EUA se recusam a assinar o Protocolo. Outros, dizem que apesar de falhas, o protocolo é importante porque estabelece linhas gerais para futuras negociações sobre o clima. Defensores do Protocolo dizem ainda que o tratado fez com que vários países transformassem em lei a meta de reduções e que, sem o protocolo, políticos e empresas teriam dificuldades ainda maiores para implementar medidas ecológicas. Mas as metas implantadas só poderão ser atingidas quando o Homem “gerenciar” o clima por meio de mudanças no seu comportamento, só assim é que um dia conseguiremos assegurar o planeta e as gerações futuras.

E os EUA, porque não quiseram assinar o Protocolo?

Os EUA desistiram do tratado, declarando que o pacto era caro demais e excluía de maneira injusta os países em desenvolvimento, uma vez que estes podiam por opção própria decidir se queriam ou não reduzir as suas emissões. Visto tratarem-se de países ainda em desenvolvimento, os processos de redução da emissão de gases poluentes iria envolver elevados custos, o que iria afectar a coesão económica destes países, como tal, o protocolo acabou por incidir apenas sobre os países mais ricos, não penalizando deste modo os países da União Europeia, que são os que menos poluem.

O actual presidente americano, George W. Bush, declarou a ausência de provas de que o aquecimento global estaria relacionado à poluição industrial. Argumenta ainda que os cortes das emissões provocariam a economia do país, altamente dependente de combustíveis fósseis. Em vez de reduzir emissões, os EUA preferiram optar por um caminho alternativo e apostar no desenvolvimento de tecnologias menos poluentes. Agora eu pergunto-vos, o que é prioridade, a economia ou a luta pela sobrevivência de um planeta?? De facto, Bush está a esquecer-se de que sem planeta, não haverá economia, portanto a primeira coisa a fazer é comprometer o futuro, e só depois fará sentido falarmos em economia.

Dentro de 100 anos, se os níveis de emissão de gases do efeito de estufa não forem contabilizados, 60% da costa costeira desaparecerá pelo aumento dos níveis dos mares e oceanos. A temperatura da Terra tem aumentado consideravelmente, e por isso, prevêem-se que as regiões do globo estarão de 1,7 a 2,7 graus mais quentes, o que significaria tempestades mais frequentes e violentas, novas regiões desérticas, maior incidência de doenças respiratórias, invasões de insectos, surtos incontroláveis de doenças, entre outros.

Na minha opinião, o Protocolo de Quioto veio mostrar que é possível reduzir as emissões dos gases que causam o aumento do efeito de estufa e o aquecimento global sem diminuir a qualidade de vida de cada habitante do planeta. É apenas o primeiro passo para evitar o aquecimento da terra, mas acredito que sem este impulso, de certeza que não se chegaria a lado algum. Essa primeira iniciativa demonstrará a viabilidade de reduzir as emissões e propiciar que se desenvolvam tecnologias mais limpas para a produção de energia, como tal, é cada vez mais necessário recorrer às energias renováveis de modo a se conseguir garantir a vida das futuras gerações.

Passar da vontade à acção é o que devemos fazer!

Texto de Opinião : Protocolo de Quito (texto de Joana Cecílio)

“No começo deste milénio, a natureza já deu vários avisos ao homem”

Al Gore

A alteração do clima constitui um dos maiores problemas ambientais que a humanidade terá de enfrentar no novo milénio. Deste modo, e com as elevadas quantidades de gases efeitos estufa que são emitidos diariamente para a atmosfera terrestre, o aquecimento global, torna-se cada vez mais uma realidade bastante preocupante.

Face a este problema, e para tentar minimiza-lo 35 países desenvolvidos assinaram em 1997, em Quioto no Japão, o Protocolo de Quioto, que consiste num acordo internacional que entrou em vigor em Fevereiro de 2005 e impõe uma redução da emissão de seis gases que contribuem largamente para o aquecimento do planeta: o CO2 (gás carbónico ou dióxido de carbono); o CH4 (metano), o N20 (óxido nitroso), e outros três gases fluorados (HFC, PFC, SF6) – estes últimos encontrados em electrodomésticos tão comuns como os frigoríficos.
Para o período 2008-2012, actualmente previsto no Protocolo, estes 35 países, que representam um terço das emissões de gases de estufa, estão obrigados a reduzi-las em 5 por cento por comparação a níveis de 1990. No entanto, os Estados Unidos, que libertam para a atmosfera cerca de um terço da restante poluição, não assinaram o Protocolo de Quioto, para justificar tal acção o presidente dos Estados Unidos afirmou que a aderência do pais ao protocolo iria prejudicar gravemente a economia americana. Seguindo o mesmo ponto de vista, a Austrália decidiu também não aderir ao Protocolo.

Porém, e na minha opinião, a maior falha existente no Protocolo de Quioto, prende-se com o estatuto dos países em desenvolvimento. O protocolo considera que os países em desenvolvimento contribuem menos para as alterações climatéricas, mas que provavelmente sofrem mais com os seus efeitos. No entanto a realidade não é bem esta pois estudos recentes revelam que a China, a Índia e o Brasil, três dos outros principais poluidores mundiais, não estão obrigados a cumprir com os parâmetros estabelecidos pelo Protocolo de Quito pelo seu estatuto de países em desenvolvimento.

Após a avaliação detalhada do protocolo acima descrito concluo que de facto a iniciativa de se criar este protocolo pode ter sido um pequeno passo que marcará a diferença no que diz respeito à preservação do planeta.

No entanto penso que este protocolo deveria de ser repensado e abranger todos os estatutos de países (desenvolvidos e em desenvolvimento), de modo a que de igual maneira, caísse sobre todos, o peso de cuidar e de preservar o planeta. O Protocolo de Quioto deveria também adoptar se possível uma maior quantidade de medidas benéficas ao planeta. Pois as medidas que vigoram actualmente não são suficientes e estudos revelam, que para evitar consequências piores no planeta, as emissões estabelecidas por país deveriam de ser reduzidas cerca de 60%, o que aparentemente parece um pouco utópico e com uma medida destas nenhum país aceitaria tal acordo visto que o rendimento económico baixaria muito.

Porém, não devemos desistir de lutar pelo nosso planeta e até mesmo, pela sobrevivência da humanidade.

Sunday, March 25, 2007

(texto de opinião de Ana Rita)

Antigamente, a engenharia genética preocupava-se maioritariamente com a produção de substâncias de uso farmacêutico, como a insulina, através da modificação genética de microrganismos.

Com o desenvolvimento da engenharia genética vários estudos e trabalhos científicos demonstraram avanços significativos na manipulação do material genético de plantas e outros seres vivos. Como consequência, começou a produzir-se os alimentos transgénicos, sendo estes, produtos geneticamente modificados, em que um gene de um organismo é inserido noutro, de modo a transmitir-lhe uma propriedade especifica.

As vantagens dos alimentos transgénicos são inúmeras, por exemplo:

* produção mais económica e ecológica, podendo, por exemplo, reduzir-se o uso de pesticidas prejudiciais para o ambiente criando plantas mais resistentes ou que criem elas próprias toxinas nocivas aos seus predadores naturais;

*melhoria do valor nutricional dos alimentos;

*optimização de plantações em terrenos pouco férteis ( por exemplo, terrenos áridos) ajudando assim, a combater a fome em países com estas condições;

*produção de alimentos com melhor tempo de conservação e inocuidade, ou seja, alimentos que se deteriorem mais lentamente e com uma maior resistência a bactérias.

No entanto, a existência de riscos associados aos alimentos trangénicos tem sido questionado, gerando grandes discussões a nível mundial.

É preocupante, por exemplo, o aumento dos efeitos de substâncias tóxicas naturalmente presentes nas plantas que tenham o seu material genético manipulado; o aumento das alergias alimentares, por se tratar de novas proteínas ou novos compostos; a possibilidade de se causar resistência bacteriana a antibióticos, pelo uso de genes marcadores na construção do organismo geneticamente modificado que podem conferir àqueles micróbios resistência a antibióticos; o aumento de resíduos de tóxicos nos alimentos e nas águas de abastecimento, pelo uso em muito maior quantidade dessas substâncias em plantas resistentes às mesmas; além de uma série de graves danos ambientais que indirectamente comprometerão a inocuidade dos alimentos.

Na minha opinião, não concordo com o consumo de alimentos transgénicos enquanto não houver estudos que demonstrem se estes, são ou não benéficos para a saúde e devem ser evitados como medida de precaução. Para tal, têm de ser devidamente rotulados para o cidadão saber quais são alimentos transgénicos e poder exercer a sua escolha.

Enquanto as empresas não garantirem a segurança e a qualidade relativamente a estes alimentos, deve-se evitar a sua compra e o seu consumo.

(texto de opinião de Catarina Lourenço)

Alimentos transgénicos – são alimentos cuja semente foi modificada geneticamente em laboratório, ou seja, a engenharia introduziu nestas sementes organismos de outras espécies, como as bactérias. Estas experiências também são feitas em animais.

Através dessa modificação foi introduzido nas sementes genes resistentes às pragas de insectos e pesticidas, fazendo com isto que haja maior produtividade de alimentos, que os mesmos tenham um valor nutricional mais elevado, maior resistência de tempo ao armazenamento e ate criando espécies com características desejáveis no seu desenvolvimento. Com todos esses aspectos positivos e dado que a população mundial continua a crescer e em muitos países existe fome, estes alimentos transgénicos só irão trazer benefícios pelo mesmos a curto prazo, uma vez que há maior produtividade, significa baixar preços, o que os tornaria acessíveis a toda a população, não esquecendo que uma planta com maior valor nutritivo, saceia mais a fome.

E a longo prazo o que se irá passar?

Será que com tantas modificações nas plantas e até em animais, para que se consiga criar algo que o homem acha perfeito ou quase, a nossa saúde não seja afectada? Com alergias, com intoxicações, com resistência a antibióticos.

E no meio ambiente, será que ao acabar com certas pragas, o mesmo não irá desequilibrar, porque muitos insectos e até mesmo ervas daninhas são benéficas a algumas culturas, e será que com esta eliminação não irá aparecer outros tipos de insectos e erva mais resistentes do que existe actualmente.

Por tudo o que mencionei, e até que se chegue a uma conclusão definitiva sobre os benefícios e malefícios, o melhor será evitar comer este tipo de alimentos, por medida de precaução, tanto a nível de saúde como se não comprarmos não cultivam e com isto podemos proteger mais um pouco do meio ambiente.

OGM (texto de opinião de Maria do Rosário)

Não! Esta é a minha única resposta possível para a pergunta: Concordas com a produção de alimentos transgénicos? Os alimentos transgénicos são, de facto, uma espectacular amostra dos avanços da biotecnologia, mas um péssimo exemplo de uma aplicação.

Pela primeira vez na história do planeta Terra, a evolução natural está a ser substituída pela manipulação genética das espécies. Como diria Karl Popper, A ciência será sempre uma busca e jamais uma descoberta. É uma viagem, nunca uma chegada. A manipulação genética é um ramo da ciência que não se contenta com a busca da verdade dos fenómenos que nos rodeiam, altera essa verdade, implica transformação! O Homem deixou de se debruçar exclusivamente nos fenómenos naturais, passando a participar neles. E isto, é sem dúvida um risco, uma incógnita para a vida na Terra tal como a conhecemos nos dias de hoje.

Os alimentos geneticamente modificados têm de facto grandes vantagens a nível económico, mas podem ter consequências catastróficas. Actualmente, quando se fala em OGM’s (organismos geneticamente modificados) a dúvida subsiste relativamente à saúde pública e ao impacto ambiental.

Quanto à saúde pública, a preocupação deve-se maioritariamente ao facto de os conhecimentos sobre o genoma humano e das espécies consumidas serem ainda muito básicos. Com a biotecnologia o Homem “brinca” como os genes, podendo resultar problemas como o aumento da toxicidade dos alimentos e a criação de bactérias resistentes aos antibióticos utilizados, pondo em risco a espécie humana.

Analisando agora o possível impacto ambiental, é inevitável referir a diminuição da variabilidade genética das espécies, pois as plantas transgénicas, por terem genes que lhes permitem sobreviver em ambientes hostis, podem vir a sobrepor-se às demais espécies e a conduzir a extinção de muitas delas.

Mas existem argumentos a favor da produção de organismos geneticamente modificados, como por exemplo, o fim da fome mundial. De facto, com os alimentos transgénicos, o Homem ganha a capacidade de produzir alimentos em maiores quantidades, alguns deles mais ricos em nutrientes necessários à vida, mas a verdade é que a fome mundial não se deve à incapacidade de produção de alimentos para a elevada população mundial, mas à sua má distribuição. Desta forma, a extinção da fome a nível mundial deixa de ser um argumento a favor dos alimentos geneticamente modificados.

Existe ainda um outro argumento a favor de OGM’s, na minha opinião o mais plausível, que é a produção de bio diesel. Num planeta em que a energia é indispensável e a principal fonte energética escasseia (combustíveis fósseis), a energia renovável é a única solução possível. Actualmente é possível produzir bio diesel a partir de óleo de milho. Ao utilizar milho geneticamente modificado, seria possível produzir bio diesel de uma forma economicamente viável. Mas o impacto ambiental não deixaria de ser um problema, além de que existem outras fontes energéticas renováveis como o hidrogénio, menos agressivas ao ambiente, não sendo necessário recorrer à manipulação genética de espécies.

Opiniões à parte, os alimentos geneticamente modificados são uma realidade na dieta de milhões de pessoas, sendo que acho indispensável a identificação desses alimentos através da rotulagem. Todas as pessoas devem ter o direito de decidir, se querem ou não, adicionar alimentos geneticamente modificados à sua dieta.

Saturday, March 24, 2007

Transgénicos (texto de opinião de Ana Bárbara)

"A ignorância afirma ou nega veementemente, A ciência duvida."

(Voltaire)

A polémica lançada pela utilização de alimentos geneticamente modificados abarca razões de saúde pública, de protecção do meio ambiente e de segurança alimentar, bem como, importantes aspectos económicos. Como tal, é necessário um maior esclarecimento da população baseado em motivos objectivos e claros. Muitas vezes, temos assistido não a um esclarecimento científico, mas antes a um debate ideológico que serve apenas para confundir e empobrecer a discussão, pautando-a de uma maior divergência de convicções. Sendo que o enriquecimento e esclarecimento desta controvérsia, pressupõe debates científicos cuja base seja um trabalho árduo de investigação, culminando num consenso quanto à real contribuição dos alimentos transgénicos para a sociedade e para o meio ambiente.

Como tal, designa-se por alimentos transgénicos, produtos cujo material genético foi alterado em laboratório, visando a adopção de características vantajosas à sua produção. As controvérsias, os argumentos contra e a favor surgem continuamente entre a comunidade científica, bem como entre algumas entidades ambientalistas, tal como, a Greenpeace.

Vários cientistas defendem a necessidade da existência de estudos mais aprofundados até à completa adopção dos alimentos transgénicos na alimentação mundial. Sendo que argumentam a necessidade de averiguar devidamente quais as consequências para a saúde humana da sua utilização, uma vez que desconhecem as suas sequelas. Alguns especialistas consideram que as manipulações efectuadas no material genético dos alimentos podem causar mutações que alteram o normal funcionamento de outros genes do organismo. Assim, ao alterar-se um gene do organismo, sem antes conhecer a função de todos os outros genes, poderá estar sendo alterada mais de uma característica desse organismo. Relativamente à saúde pública, considero que ainda não houve um estudo efectivo quanto às reais mazelas que os alimentos transgénicos poderão causar. Considero que é necessário um maior número de testes que dêem garantia de segurança quanto à ingestão de alimentos transgénicos. Poucos são os exames realizados que medem os efeitos a curto, médio e longo prazo da ingestão destes produtos, causando um enorme risco para a população mundial. Neste momento o que está a acontecer com a venda de produtos transgénicos ao público, é que a população mundial encontra-se a ser cobaia de algo praticamente desconhecido. A população mundial é, no fundo, um experimento em larga escala e em tempo real. Sendo assim, considero inconcebível que ainda nenhuma organização mundial tenha actuado activamente, de modo, a minimizar os riscos que a população mundial corre com a venda de produtos transgénicos.

Há quem argumente que os alimentos transgénicos disponíveis no mercado internacional tenham sido submetidos a avaliações rigorosas nos seus países de origem, sendo que até ao momento ainda não foi detectada qualquer anomalia. Contra este argumento, basta dar o exemplo dos Estados Unidos da América, uma vez que os produtos transgénicos já consumidos não são rotulados, nem sequer existe um sistema de rastreio. Tal, faz com que não haja uma base de dados que reúna informação sobre os indivíduos que ingerem alimentos transgénicos, não sendo possível detectar eventuais problemas de saúde que possam surgir.

Uma das vantagens mais apontadas ao cultivo de produtos transgénicos é o seu baixo custo de produção, pois diminui a necessidade de recorrência a agrotóxicos (herbicidas, pesticidas…). Contudo, o preço da semente deverá vir a ser demasiado dispendioso, relativamente à semente convencional, uma vez que advém de todo o trabalho tecnológico previamente desenvolvido naquela semente.

Sendo assim, muitos são os riscos que pesam nesta avaliação da utilização dos transgénicos na alimentação, tais como: a redução da biodiversidade, os efeitos sobre as cadeias alimentares, as alterações do metabolismo humano e efeitos alergénicos e, ainda, o aumento da resistência a vírus pode levar ao aparecimento de novas variantes do mesmo vírus, podendo a sua acção se tornar mais nefasta, entre outras consequências.

Quanto à minha opinião, foquei-me muito mais nos aspectos negativos dos transgénicos, pois considero que as desvantagens possuem um peso superior na minha tomada de consciência, relativamente a este tema, uma vez que pouco ou mesmo nada sabemos acerca dos seus efeitos sobre o individuo e o ambiente.

A utopia de acabar com a fome no mundo poderia ser um motivo bastante forte para se aceitar os alimentos geneticamente modificados. Contudo, e se estes não só terminarem com a fome, como também ousarem pôr fim à raça humana? Valerá a pena? Talvez esteja a ser demasiado prudente e cautelosa (e, ainda, egoísta), mas não acredito que a população precise de correr este risco, pois as consequências que daí advêm poderão ser deveras catastróficas.

Wednesday, March 21, 2007

Texto de opinião de Cátia Dias

ALIMENTOS TRANSGÉNICOS


A engenharia genética é utilizada para melhorar a qualidade de vida no nosso planeta, mas já à alguns anos que os alimentos transgénicos têm sido alvo de debates e muitas questões acerca dos seus potenciais riscos ou dos seus benefícios e o seu impacto sobre a população do planeta.

Na minha opinião estes alimentos obviamente que trazem riscos e benefícios.

Nas vantagens penso que se podem considerar:

Estes alimentos geneticamente modificados oferecem maior resistência a pragas e a produtos químicos, bem como a alterações climatéricas e até ao aparecimento de fungos, que são muitas vezes os responsáveis pela destruição de uma grande parte das produções alimentares. A nível económico representam uma maior produtividade a menores custos, ou seja, menos custos e mais lucros. Pode também considerar-se o facto de poder aumentar o valor nutricional de um alimento uma vantagem.

Promovem a diminuição do uso de insecticidas, prejudiciais à saúde humana e ao próprio ambiente; Têm um amadurecimento controlado o que permite uma melhor conservação e qualidade; A biofortificação (sementes enriquecidas com vitaminas e minerais) são importantes no âmbito da saúde pública, pois ajudam a controlar doenças que afectam o mundo inteiro. Já para não falar dos problemas de fome que assolam muitos países do planeta e que com a produção de alimentos transgénicos poderá haver um maior controlo desse problema.

Ao contrario da clareza das vantagens que estes produtos demonstram, as desvantagens ou riscos não são tão concretas ainda. Há muitos desacordos mas a grande maioria não são baseadas em factos. A ciência ainda não desvendou todos os mistérios que envolvem a manipulação genética. Os riscos que existem ao misturar genes de espécies diferentes não são totalmente conhecidos. Uma vez alterada a estruturação de um alimento, este pode desencadear diferentes reacções no organismo humano podendo desencadear alergias, ou o desenvolvimento de resistência das bactérias. Os argumentos usados para avaliar alguma desvantagem não são, como já referi, baseados em factos mas sim em percepções ou pequenas duvidas que alguns cientistas (e não só) vão expondo ao longo do tempo. A produção de transgénicos deve ser avaliada criteriosamente, para que sua segurança seja garantida. A ciência e a prática têm mostrado, até o momento, que a produção e o consumo de alimentos transgénicos não acarretam riscos novos em relação aos já existentes nos alimentos produzidos de maneira convencional. Outro problema que estes alimentos podem vir acentuar é a perda do controle sobre o que comemos e pela sensação de artificialidade no alimento. Existe ainda o risco da contaminação genética da biodiversidade, o aumento da competição económica e de poder de mercado mundial.

Hoje em dia, na União Europeia, todos os produtos geneticamente modificados já devem ser devidamente rotulados para uma melhor informação ao consumidor.

Esta área da biotecnologia encontra-se em grande expansão, em muitas zonas é mesmo um crescimento rápido de mais, mas que deveria ser mais controlado devido á falta de informação.

Monday, March 12, 2007

QUADRO DE HONRA

Estes foram os alunos que obtiveram as três melhores notas no teste de avaliação escrita realizado no dia de 7 Março de 2007:

1º - Maria do Rosário

2º - Ana Bárbara

3º - Nádia Isabel
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