Bioética (texto de opinião de Jonathan Nolan)
Bioética é o estudo interdisciplinar entre Biologia, Medicina e Filosofia, que investiga todas as condições necessárias para uma administração responsável da vida humana e da pessoa. Neste caso, a Biologia em termos de investigação, a Medicina em termos de evolução e aplicação do que é descoberto através da investigação e Filosofia no que diz respeito a dignidade humana. A Bioética considera portanto, a responsabilidade moral dos cientistas nas suas pesquisas, bem como das suas aplicações. São temas dessa área, questões delicadas como a Fecundação in vitro, Eutanásia, Aborto, Clonagem e os Transgénicos.
Por vezes, a Bioética funciona como um obstáculo ao desenvolvimento da ciência, já que a primeira, ao impor limites à segunda reduz as suas potencialidades. Sabemos que a ciência e a tecnologia poderiam desenvolver em comum ferramentas que abrem enormes possibilidades no conhecimento e manipulação da natureza e vida humana, como, por exemplo, clonagem. Mas, sabemos também que essas ferramentas não podem ser utilizadas enquanto não houver consenso dentro da comunidade científica e consenso entre cientistas e sociedade. Percebemos, assim, que a Bioética pretende dar garantias de que a capacidade da investigação científica não será utilizada com objectivo de prejudicar ou adulterar a espécie humana e o meio que envolve. Este controlo permite a aproximação da sociedade ao meio científico o que traz uma relação de maior confiança, com interesses em comum.
Será que a Bioética tem vindo a ser mais liberal ao longo do tempo? Creio que a Bioética, apesar de funcionar como referência universal, também se vai adaptando ao avanço da ciência e da tecnologia. Isto é, o que há alguns anos poderia parecer uma ameaça a natureza humana (por ex.: “bebés-proveta”) torna-se agora aceitável, através da prática desse processo que se tem vindo a demonstrar seguro e positivo.
Na minha opinião, é preciso explorar, conhecer as informações disponíveis e intervir, para que a ciência e a tecnologia sigam rumos de modo a privilegiar a qualidade da vida humana, sem que nos esqueçamos que as capacidades da ciência foram concebidas pelo Homem e, por isso, nunca o deverão ultrapassar.
Por vezes, a Bioética funciona como um obstáculo ao desenvolvimento da ciência, já que a primeira, ao impor limites à segunda reduz as suas potencialidades. Sabemos que a ciência e a tecnologia poderiam desenvolver em comum ferramentas que abrem enormes possibilidades no conhecimento e manipulação da natureza e vida humana, como, por exemplo, clonagem. Mas, sabemos também que essas ferramentas não podem ser utilizadas enquanto não houver consenso dentro da comunidade científica e consenso entre cientistas e sociedade. Percebemos, assim, que a Bioética pretende dar garantias de que a capacidade da investigação científica não será utilizada com objectivo de prejudicar ou adulterar a espécie humana e o meio que envolve. Este controlo permite a aproximação da sociedade ao meio científico o que traz uma relação de maior confiança, com interesses em comum.
Será que a Bioética tem vindo a ser mais liberal ao longo do tempo? Creio que a Bioética, apesar de funcionar como referência universal, também se vai adaptando ao avanço da ciência e da tecnologia. Isto é, o que há alguns anos poderia parecer uma ameaça a natureza humana (por ex.: “bebés-proveta”) torna-se agora aceitável, através da prática desse processo que se tem vindo a demonstrar seguro e positivo.
Na minha opinião, é preciso explorar, conhecer as informações disponíveis e intervir, para que a ciência e a tecnologia sigam rumos de modo a privilegiar a qualidade da vida humana, sem que nos esqueçamos que as capacidades da ciência foram concebidas pelo Homem e, por isso, nunca o deverão ultrapassar.